ABERTURA DO PLANETA.DOC HOJE!!!

26/10/2015 15:02

A abertura do Planeta.Doc – Festival de Cinema Sociaoambiental – na UFSC acontecerá esta noite, às 19h, no Auditório da Reitoria. O filme exibido será “Desculpe pelo Transtorno” e contará com a presença de Todd Southgate, diretor da obra. A vice-diretora da Universidade, Lúcia Pacheco, e a diretora do Planeta.Doc, Mônica Linhares, também participarão do evento. A entrada é gratuita e toda a comunidade universitária está convidada.

Filmado em FlorianóDesculpe pelo Transtornopolis, o documentário narra a história de Seu Chico, um pescador que perdeu seu tradicional bar no Campeche. Esse fato marcou a luta de uma comunidade contra o desenvolvimento desenfreado e os interesses políticos da região. A obra recebeu vários prêmios, entre eles, melhor documentário no 19º Festival, eleito pelo júri popular, seleção oficial da Cine´Eco 2015, em Portugal, e do FICA 2015. As informações completas estão no site http://www.desculpepelotranstorno.com

Confira o trailer do filme: https://www.youtube.com/watch?v=Z8qNagWZ2-o.

Curso do MMA estimula cultivo agroflorestal

02/10/2015 16:55
Produtos orgânicos: cada vez mais procurados

Conteúdo didático já está disponível na internet. Data de inscrição será anunciada oportunamente.

Por: Cristina Ávila – Editor: Marco Moreira

Aumenta, a cada dia, o número de pessoas que buscam alimentos mais saudáveis, sem o uso de agrotóxicos no cultivo, com proteção ambiental e qualidade de vida para consumidores e produtores. Para incentivar essa tendência, o Ministério do Meio Ambiente lançou publicação em cinco volumes que contribui com a construção de políticas públicas e ações que promovam a agricultura sustentável.

O material será usado no curso “Apoio à implementação do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF) nos Territórios”, que terá aulas no ambiente virtual de aprendizado do MMA, contando com educadores e também com material impresso.

PÚBLICO ALVO

O curso aborda desde aspectos históricos do ambientalismo no Brasil e no mundo até questões práticas sobre plantios e recuperação de áreas degradadas. Terá duração de 120 horas em cinco meses, e se destina a todas as pessoas com capacidade de mobilização social, inclusive gestores públicos ou profissionais que morem nas cidades e tenham trabalhos voltados para o campo.

“Os alunos também farão exercícios”, relata o coordenador do PEAAF, Alex Bernal. “Serão orientados, por exemplo, a entrevistar pessoas mais velhas do lugar onde moram, observar os tipos de produção de sua comunidade, a disponibilidade das águas, e vão aprender a mapear esses dados.”

Quando chegar ao final do curso, o participante terá um diagnóstico socioambiental. Ou seja, informações não apenas sobre o meio ambiente, mas também preciosas abordagens sobre os modos de vida de sua comunidade. Além disso, fóruns e outros meios de contato virtual oferecerão a oportunidade de intercâmbio e favorecerão novas ideias.

ALTERNATIVAS

Os estudantes serão incentivados a criar alternativas baseadas nos princípios dos cultivos agroflorestais. Nesses sistemas de plantio se desenvolvem as espécies convencionais da agricultura, associadas a áreas de florestas, para conservação do equilíbrio ecológico.

“Nos sistemas agroflorestais, as pragas encontram predadores naturais, tornando desnecessário o uso de veneno para combatê-las”, cita Alex Bernal. Ele explica também que o plantio de leguminosas, como o feijão, auxilia na nutrição da terra, capturando nitrogênio do ar e fixando-o no solo. E o reflorestamento favorece a proteção das águas.

Ainda não foram abertas as inscrições para o curso, mas a seleção de alunos será neste ano, e o início das aulas em 2016. Os estudantes receberão certificado de aprovação e de frequência. Mesmo aqueles que não forem selecionados já podem acessar o material didático, que já está disponível no site e Facebook do Ministério do Meio Ambiente.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165

Links: 
Acesse as cinco publicações

Fonte: http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1153

Protótipo de chuveiro híbrido desenvolvido na UFSC economiza 78% de energia elétrica por banho

15/09/2015 14:23

Um protótipo de chuveiro híbrido, produzido na dissertação de mestrado de Gelson Onir Pasetti e orientação do professor Julio Elias Normey-Rico, com objetivo de diminuir gastos e perda de água, alcançou – com três placas solares – economia de 78% de energia elétrica por banho, com base na média anual de temperatura de Florianópolis. Através de uma interligação com um computador, o usuário controla a temperatura e vazão da água da ducha, que utiliza energia elétrica e solar. O protótipo foi feito no Departamento de Automação e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.

Infografico---Ducha-Solar_V2

O sistema criado é dividido em duas partes principais: a economia elétrica ocorre através da planta solar – no verão, ela atingiu a temperatura de 70°C  e no inverno, 40°C. Já a redução no consumo vem com o uso da água que é perdida nas tubulações dos chuveiros comuns. “Quando o chuveiro é ligado, você tem um minuto de desperdício da água que fica na tubulação até chegar a água quente”, explica. Com o protótipo, a quantidade utilizada diminuiria por volta de 3 litros a cada banho de dez minutos. Em uma família de quatro pessoas, seriam economizados, por ano, 4.526 litros e R$ 531,00. Pasetti ressalta que sua pesquisa foi realizada com dados de 2014 e que, naquela época, o valor poupado foi R$ 390,00; porém, com o aumento de 25% na energia elétrica, o controle de gastos se tornou maior.

A água aquecida pela placa solar é depositada em um boiler – um tanque de armazenamento – com camadas de isopor e proteção térmica para evitar a perda de calor ao longo do dia. Caso a temperatura fique abaixo dos 25°C, um resistor elétrico dentro do tanque é ativado para reesquentar a água.

O chuveiro elétrico é responsável por 18% da energia elétrica do consumo residencial, o equivalente a 337kWh/domicílio, perdendo apenas para a geladeira. Além disso, o equipamento é responsável por 43% da energia elétrica gasta nas residências durante o inverno, de acordo com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).

O protótipo construído custou cerca de R$ 5 mil, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O pesquisador explica que o alto custo se deve à instalação de todos os sensores, placas solares e caixas d’água, além de estimar o preço da mão de obra necessária e a margem de lucro do fabricante e comerciante. Para o uso residencial, o gasto poderia ser reduzido para R$ 4,4, caso o consumidor já tenha um sistema de tubulação para água quente e fria. O retorno do investimento no chuveiro híbrido viria com oito anos de uso, de acordo com o pesquisador. “Vale lembrar que, além da vantagem econômica a longo prazo, o usuário também terá um grande conforto, utilizando um sistema sustentável”, ressalta Pasetti. O projeto ainda não é feito em larga escala e nem comercializado.

Mais informações:

Departamento de Automação e Sistemas – (48) 3721-9934

Ana Carolina Prieto, Luan Martendal e Tamy Dassoler/Estagiários de Jornalismo/Propesq/DGC/UFSC
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Infográfico produzido por Gabriel Daros/Estagiário de Jornalismo/Propesq/DGC/UFSC

Fonte: Notícias UFSC